Em japonês, o recinto para o exercício de uma arte marcial denomina-se dojô. Um dojo é um cosmo em miniatura, onde entramos em contato conosco mesmos; com os nossos medos, ansiedades, reações e hábitos. É uma arena de conflitos confinados, onde enfrentamos um oponente que não é um oponente, mas um parceiro empenhado em nos ajudar a compreender a nós mesmos de forma mais ampla. É um lugar onde podemos aprender muito em pouco tempo sobre quem somos e como reagimos ao mundo. Os conflitos que acontecem no interior do dojo ajudamos a administrar os que ocorrem fora dele. A concentração e a total disciplina exigidas no estudo das artes marciais continuam ao longo do quotidiano. A actividade no dojo pede-nos que busquemos constantemente coisas novas, sendo assim também uma fonte de aprendizado onde o Sensei divide a sua arte com todos, por isso, melhorando como pessoa e induzindo os presentes a superarem seus limites.
Nas palavras do fundador do judo, confirmamos:
Nada sob o céu é mais importante do que a educação. O ensinamento de uma pessoa virtuosa pode influenciar a muitos. O que foi bem aprendido numa geração pode ser transmitido a centenas.(Jigoro Kano).
Os três princípios
Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do judo foram:
- Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo)
- Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei).
- Princípio da Suavidade (Ju).
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